Escola Municipal da Palestina

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20060901

HISTÓRICO DA COMUNIDADE DA PALESTINA

Tudo não passava de uma propriedade abandonada da Companhia Industrial do Norte, do Grupo de Luís Tarquínio, grande empreendedor baiano, que parece, propusera naquela época fazer do lugar, que hoje é a Palestina, um Pólo Industrial ou coisa que valha. O tempo foi passando e veio o senhor Bido e tratou de preparar umas roças bem modestas. Foi assim que tudo começou porque há trinta ou trinta e oito anos atrás havia desde já em Salvador, um grande continente de sem tetos vindos em sua maioria do recôncavo baiano.
A cidade encontrava-se “inchada”, os sem-tetos resolveram claro que uma pequena parcela deles, invadir a referida fazendinha nos arredores da BR-324, já quase na saída de Salvador e início de Simões Filho (CIA). Após a morte do Sr. Bido, as famílias foram chegando às centenas e logicamente como em todo ambiente de convivência social, eis que surgem líderes naturais.
O bairro ainda foi acrescido de algumas sub-regiões, tais como: a Nova Palestina, Alto da Santa Cruz, Fazenda Alto do Bom Viver e etc. A Palestina, divisa com o Município de Simões Filho, onde está situada um sobrado feito á base de óleo de baleia, construído pelos escravos, é conhecido como patrimônio, devido ao fato de ser considerado uma prestimosa relíquia histórica.
Dona Marlene Preta, Sargento Bonifácio, Sr. Bido, José Antônio, José Alves, Frei Benjamim, Maria Cabocla, Lacerda e outros tantos fazem e fizeram a história da Palestina. São guerreiros que batalharam para hoje o bairro ser o que é, com uma infra - estrutura melhorada (escolas, asfalto, luz elétrica, água encanada e etc.).
Esses personagens se dispuseram inclusive a fundar a Associação de Moradores, uma vez que os inúmeros abaixo-assinados não eram atendidos satisfatoriamente, daí a criação da entidade que visava encaminhar os diversos pedidos da comunidade junto aos órgãos públicos.
O nome do bairro foi determinado após a chegada da primeira linha de ônibus. Havia propostas diferentes, porém Palestina desfrutava de uma melhor simpatia entre os moradores. Daí, em assembléia realizada na Escolinha do Mobral, quase por unanimidade essa denominação foi aprovada, após um democrático processo de votação. As pessoas que defenderam a proposta vencedora na verdade queriam reverenciar o território palestino situado no mundo árabe, que naquele momento era objeto de matérias em jornais, rádios e televisões, devido aos conflitos daquela região, que abriga um povo revolucionário e aguerrido. Então, que o bairro foi assim chamado e, para muitos, é um orgulho morar em um lugar cujo nome espalha uma grandeza histórica das mais representativas e que vem sendo reconhecida de geração em geração.